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Aids: informação é tratamento
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Às vésperas do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, que se comemora no dia 1º de dezembro, o escritório europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um dado alarmante: o número de novos casos diagnosticados de HIV positivo em 2014, de 142 mil pessoas, foi o maior para um único ano desde a década de 1980, quando os dados passaram a ser publicados. Infelizmente, esse crescimento é generalizado.

O último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde levado a público no ano passado havia mostrado uma evolução preocupante de casos, especialmente entre os homens e na faixa etária mais jovem. Curioso é que o maior acesso aos testes e aos medicamentos para tratamento da doença são em parte responsáveis pelo risco de descontrole. A falsa percepção de que a doença está domada acaba por incentivar o comportamento mais irresponsável. Em 2013, o ministério realizou pesquisa sobre hábitos e práticas e revelou que 94% dos entrevistados sabiam que o uso de preservativos era o meio mais eficaz de prevenção contra Aids e outras DSTs. Mas apenas 45% da população sexualmente ativa afirmou usar camisinha nas relações com parceiros casuais. Isso explica em boa parte dados como a tendência de crescimento nas taxas de detecção da doença entre homens entre 2004 e 2013, que passou de 25,8 casos em 100 mil para 26,9 na mesma comparação.

E o fato de existirem 30% mais casos notificados de homens de 13 a 19 anos do que em mulheres. O Brasil está empenhado em cumprir o compromisso da ONU chamado de 90/90/90 - ter 90% das pessoas com HIV diagnosticadas, 90% desse grupo seguindo o tratamento e 90% dessas com carga viral indetectável - mas precisa ampliar a educação e a orientação.

Segundo o Boletim, existem no Brasil perto de 734 mil pessoas vivendo com o vírus e 48% fazem o tratamento com antirretrovirais. Dependendo do critério usado, da OMS ou do Ministério da Saúde, o percentual dos que estão com carga viral sem detecção varia entre 35% e 40%. A informação ainda é a melhor arma. A estimativa é que cerca de 143 mil brasileiros desconhecem ser portadores do HIV.


FONTE: ANAHP

 

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